Clareza mental é a habilidade do radiestesista de elaborar uma pergunta para obter a resposta mais precisa possível. É preciso fazer isso porque, quando não sabemos o que perguntar, o universo não sabe o que responder.
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Vamos supor que estamos em uma grande biblioteca com um milhão de livros, com todos eles à disposição. Quem determina o que iremos ler somos nós mesmos, certo? Porém, sem a clareza de saber o que queremos ficamos facilmente perdidos entre tantas opções. Por outro lado, se definimos que queremos ler algo sobre botânica, estaremos mais próximos daquilo que buscamos.
Para afinar ainda mais nossa decisão, precisamos especificar o que em botânica queremos ler. Vamos supor que decidimos ler sobre plantas medicinais. Mas o que em plantas medicinais? Queremos ler sobre o efeito do cactus na saúde humana. Percebam: fomos restringindo cada vez mais a pergunta e, consequentemente, afunilamos a resposta possível. Na radiestesia, ocorre o mesmo.
Pensando numericamente, se na biblioteca há um milhão de livros, quando afinamos nossa escolha de leitura para os efeitos medicinais do cactus, chegamos, hipoteticamente, em trinta livros. Ainda poderíamos afinar mais essa pesquisa, até que nossa escolha estivesse totalmente direcionada a uma única possibilidade.
Essa clareza mental é fundamental porque perguntas genéricas não funcionam com o pêndulo ou com qualquer outro instrumento radiônico. Por isso devemos preferir perguntas binárias, ou seja, para as quais a resposta possa ser sim ou não. Não adiantará perguntar quanto vamos ganhar no próximo emprego, e sim se ganharemos mais do que X valor.
Por exemplo, vamos fazer um trabalho com o pêndulo de cura em chakras. Se perguntarmos para o pêndulo se os chakras estão equilibrados, obteremos uma resposta imprecisa. Por quê? Se, dentre os bilhões de chakras que temos em nosso corpo energético, um tiver em desequilíbrio, a resposta já será não. Então, o correto seria trabalhar com um chakra por vez, de preferência especificando o nome dele e da pessoa que está sendo pesquisada. Ficaria algo como: “O chakra cardíaco do Zé está equilibrado?”. Assim, a resposta seria sim ou não, com pouca margem de erro.
Novamente, explico o processo de como acessamos essa resposta. Fazemos a pergunta, ela é lançada para o universo. A pergunta entra na malha quântica, ressoa com a frequência vibracional da pessoa pesquisada e, então, a informação não só é encontrada, mas também retorna para o radiestesista. Entra pelos chakras, vai para a glândula pineal, para a glândula hipófise e para o inconsciente. O inconsciente manda a informação para o sistema neuromuscular, o pêndulo se mexe. Visualizamos, assim, a resposta. Essas informações vão e vêm em uma velocidade quântica maior que a velocidade da luz.
Para complementar, quero acrescentar que não existe tempo e espaço no mundo quântico. A informação não percorre um trajeto linear como estamos acostumados. Ela desaparece de um ponto e aparece em outro. Então, quando perguntamos algo para o universo, a informação salta da biblioteca quântica até nós.
Esse fenômeno chama-se salto quântico, a informação desaparece de um ponto e reaparece em outro, não existe esse trajeto dela estar no fim do universo e vir vindo, vindo, até chegar a nós. Não, ela está na malha quântica e, como não existe tempo e espaço, ela desaparece lá e aparece aqui. O elétron possui o mesmo comportamento, ele não faz um caminho linear de uma camada para outra, ele apenas salta, desaparece de uma camada e reaparece na camada seguinte. Até hoje a ciência não sabe explicar esse fenômeno.
Retornando à clareza mental, a importância dela vai além da radiestesia, ela vale até para a Lei da Atração, porque, como vimos, se não sabemos o que perguntar, o universo não sabe o que nos responder. Se não sabemos o que queremos da vida, como o universo vai nos dar algo? Não tem como ele saber. Temos que deixar bem claro o que queremos e sustentar nossa decisão, não podemos ficar mudando de ideia todo dia, assim como não podemos ficar mudando nossa pergunta em radiestesia apenas para tentar influenciar o pêndulo. Precisamos ser claros, mesmo que para isso tenhamos que escrever antes a pergunta.
Realmente indico que, até o processo de clareza mental estar mais natural, cabe escrever antes as perguntas e pensar se elas estão realmente claras, se estão bem direcionadas, ou se podem criar uma dúvida na resposta. Se necessário, reescrevemos até termos certeza que não haverá dúvida para o universo.
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