Cocriação e Cocriar – A verdade que ninguém fala

cocriação e cocriar

Cocriação e cocriar são termos que têm ganhado destaque em diversos campos, desde o desenvolvimento de produtos até a gestão organizacional e a inovação social. No cerne desses conceitos está a ideia de que valor significativo pode ser gerado quando indivíduos ou grupos com diferentes habilidades e perspectivas se unem para trabalhar em conjunto.

Este artigo visa explorar a cocriação como uma abordagem estratégica, destacando suas aplicações práticas, benefícios e desafios. Ao longo do texto, discutiremos como a cocriação pode ser implementada efetivamente em diferentes contextos e qual o impacto potencial dessa prática na inovação, na resolução de problemas e no desenvolvimento de soluções mais inclusivas e sustentáveis.

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Co-Criação e o Poder do Inconsciente

Antes de adentrarmos no conceito de co-criação, é fundamental abordar um elemento sem o qual a co-criação seria impossível: a intenção. Esta força poderosa tem sido trabalhada desde os tempos do Hermetismo e do antigo Egito, em ordens iniciáticas, seitas mágicas, e em diversos contextos que lidam com energia e espiritualidade. Os mestres sempre se empenharam em cultivar nas mentes de seus discípulos o que chamamos de intenção.

A Força da Intenção

A intenção é a força mais poderosa ao nosso alcance. Contudo, muitos ainda não sabem como trabalhá-la adequadamente. Como nos relatos de Carlos Castanheda, a intenção deve ser inflexível, semelhante a uma flecha ou um cabo energético, capaz de alcançar e trazer o que desejamos. Para que a intenção se fortaleça a ponto de realizar tal feito, anos de treino são necessários. Ordens iniciáticas e escolas de hermetismo dedicam anos a fortalecer a intenção de seus discípulos.

O Papel dos Objetos na Construção da Intenção

Inicialmente, para trabalhar com energias e práticas espirituais, o discípulo necessita de objetos como cristais, gráficos e pêndulos para fortalecer sua intenção. Um exemplo claro é o do cristal, que ao ser programado pelo discípulo, funciona como uma muleta para o treino da intenção. Contudo, é importante reconhecer que esses objetos são apenas veículos transitórios.

Eles são como barcos que nos levam de uma margem à outra – da fraqueza à força da intenção. Assim como ensinava Buda, uma vez que a margem da intenção forte é atingida, os objetos se tornam dispensáveis. Não é necessário “carregar o barco na cabeça” após a travessia; a prática deve prosseguir apenas com a força da intenção.

A Jornada da Co-Criação: Expectativas vs. Realidade

A conexão entre todos esses conceitos e a co-criação se torna evidente a partir de uma experiência pessoal. Quando tinha cerca de 16 anos, trabalhando em uma clínica de psicologia, deparei-me com o livro “O Poder do Inconsciente”, de Joseph Murphy, trazido por uma das psicólogas.

A obra, que falava sobre co-criar a realidade com a mente e o poder do inconsciente, mostrou-me que é possível cocriar e atrair elementos para a nossa vida por meio do poder de nossas mentes e do inconsciente. Este foi o início de uma jornada de entendimento sobre como podemos efetivamente co-criar nossa realidade.

Desilusões Iniciais

Com 16 anos e repleto de entusiasmo juvenil, deparei-me com o que acreditava ser a “fórmula mágica do universo”: a mentalização. Convicto, imaginei que mentalizar um carro por dois anos faria com que ele materializasse diante de mim aos 18.

Passei longos dias visualizando-me ao volante, dirigindo para todos os cantos, convicto de que o veículo apareceria. Porém, ao completar 18 anos, o carro não se materializou. Frustrado e irritado, julguei que aquilo era uma tolice e abandonei a prática da mentalização.

Novas Tentativas e Desapontamentos

Mesmo após essa decepção inicial, o conceito de mentalização permaneceu em minha mente. Quatro anos depois, deparei-me com as ideias de Napoleon Hill sobre a lei da mentalização. Inspirado novamente, dediquei-me a visualizar diariamente meus desejos, esperando que se manifestassem. Após anos de esforço constante, nada do que eu havia mentalizado se concretizou.

O Segredo e a Persistência Infrutífera

Continuando minha busca, estudei “O Segredo” e tentei aplicar seus princípios: visualizações diárias, colagens de imagens representando meus desejos na parede do quarto, um esforço constante para “encher o saco do universo” com meus pedidos incessantes. Como uma criança mimada em um supermercado, repetia o que queria, acreditando piamente que isso seria suficiente.

Reflexões e Mudanças de Perspectiva

Oito, nove anos se passaram e minha vida parecia estagnada. Comecei a perceber que, talvez, minha abordagem estivesse equivocada. Eu havia subestimado o papel da ação, dedicando-me mais à mentalização do que ao trabalho prático para alcançar meus objetivos.

Aos 28 ou 29 anos, com minha vida em desordem e nenhum progresso materializado, decidi abandonar completamente a mentalização. Exasperado, resolvi me concentrar em melhorar minha frequência vibracional, que considerava estar em um estado lamentável. Foi um ponto de virada, onde decidi poupar minhas energias ao invés de persistir em uma técnica que não havia me trazido os resultados esperados.

A Redescoberta do Ser: Frequência Vibracional e Cocriação

Minha nova jornada começou com o exercício do “Cancela” e práticas de atenção plena, focando na observação de meus pensamentos e sentimentos. Empenhei-me em repaginar minha mente, eliminando todo pensamento ou sentimento negativo. Este processo de reeducação durou dois anos, onde meu único objetivo era curar meu ser interior, sem desejar nada externamente.

Reflexões e Sombra

Nesse período, voltei-me para o interior, enfrentando minhas sombras, paradigmas e crenças. Foi um processo intenso e transformador, onde comecei a entender aspectos de mim que antes me eram obscuros. Aprendi a controlar pensamentos negativos e a manter o foco na minha frequência vibracional, preocupando-me apenas em estar bem.

As Mudanças Surpreendentes

À medida que melhorei minha frequência vibracional e deixei de fazer pedidos ao universo, as coisas começaram a acontecer naturalmente. Conheci alguém especial, oportunidades financeiras surgiram sem que eu as buscasse, e clientes apareceram mesmo quando não tinha intenção de trabalhar. Estava contente com a simplicidade da vida, mas o universo começou a oferecer mais.

Aprendizados e Cocriação

Essa fase da minha vida foi marcante e define o que compartilho e ensino hoje. Compreendi que o segredo não está no desejar ou querer, mas em manter uma frequência vibracional elevada, na qual as coisas desejadas naturalmente acontecem. É como sintonizar uma estação de rádio; a cocriação e atração de desejos para a vida só ocorrem em frequências vibracionais altas. Antes, eu tentava cocriar a partir de um estado de baixa frequência, o que se provou ineficaz.

A Realização da Cocriação Consciente

A cocriação começa com a compreensão da frequência vibracional. Assim como uma rádio transmite em diferentes frequências, nós também vibramos em diferentes níveis. Tornou-se claro que, para atrair experiências desejáveis, é necessário sintonizar-se em frequências altas — aquelas de amor, alegria, paz e gratidão.

Percebi que meus pensamentos negativos, medos e paradigmas internos estavam criando uma realidade indesejada. Enquanto vibrava em raiva, medo ou carência, eu atraía mais dessas experiências para minha vida. Era como se estivesse preso em uma frequência que só sabia tocar músicas tristes e desesperadoras.

A Transformação Pessoal

A virada de chave veio com a decisão de focar apenas em minha frequência vibracional, eliminando pensamentos negativos e sentimentos de medo. Passei a cocriar não a partir de um desejo egoísta, mas de um estado de paz interior. O foco se deslocou do exterior para o interior, onde a verdadeira mudança acontece.

As Lições do Universo

Aprendi que não precisamos implorar ou pedir incessantemente ao universo; precisamos, sim, estar em sintonia com ele. O universo, ou o Criador, conhece nossos desejos mais íntimos e sabe o que precisamos para ser verdadeiramente felizes. Nosso trabalho é apenas nos alinhar com essas frequências mais elevadas.

A Magia da Frequência Positiva

Quando começamos a vibrar em estados de paz, alegria e aceitação, algo mágico acontece: começamos a atrair naturalmente o que é bom para nós. Não é uma questão de esforço forçado ou de exigências infantis ao universo, mas de alinhar nossa frequência vibracional de modo que as coisas fluam com mais facilidade e naturalidade.

A Busca Pela Alta Frequência Vibracional

Eu desejava atrair coisas que só existem em níveis de frequências altas. Quando parei de desejar, comecei a me focar apenas na minha frequência vibracional, com especial atenção à eliminação da quantidade de pensamentos negativos que eu produzia durante o dia, além dos medos interiores.

Confrontando Paradigmas e Pensamentos Negativos

Chegamos a um ponto crucial: os paradigmas e toda a carga de negatividade que carregava dentro de mim. Com isso, eu não conseguia co-criar nada positivo. Na verdade, eu criava problemas em minha vida.

Vamos imaginar que cada faixa de vibração, cada campo vibracional, é capaz de co-criar certas coisas. Então, se estou vibrando raiva, o que vou co-criar em minha vida? Mais raiva. Se estou numa faixa de medo, o que co-criarei? Mais medo. E se estou em uma vibração de carência, de não merecimento, o que atrairei? Mais carência.

A Mudança Para Frequências Positivas

Agora, ao começar a entrar em faixas de felicidade, paz e aceitação, parei de resmungar, de culpar os outros. Tudo isso que compartilho em todas as transmissões ao vivo está baseado, fundamentalmente, em minha experiência pessoal daquela época. Quando comecei a cultivar paz, felicidade, alegria, aceitação da minha existência e a perdoar, eu comecei a vibrar em frequências que naturalmente atraem coisas boas.

Alinhamento Com o Criador

Você não precisa desejar nada. Veja, nós somos parte do Criador. Cada um de nós é uma centelha do Criador. O Criador sabe exatamente o que nosso ego precisa, pois Ele é o próprio ego. Não precisamos pedir nada ao Criador; Ele já conhece nossas necessidades e desejos mais íntimos.

A Frequência Vibracional Como Chave

O único trabalho que devemos ter na vida é nos colocar numa frequência positiva, numa frequência vibracional de paz, controlando pensamentos e sentimentos. A partir daí, as coisas começam a fluir naturalmente em nossa vida, sem esforço forçado, mas de maneira orgânica e fluida.

Não é uma questão de insistir com o universo com uma postura de criança mimada, mas sim de alcançar um entendimento mais profundo sobre o Criador e nossa conexão com Ele.

O Poder Limitado da Mente e a Força do Coração

É importante entender que nossa mente possui um poder de co-criação e atração magnética relativamente baixos. Se mentalizamos as coisas em nossa cabeça, mas não as sentimos no coração, não atrairemos nada.

O segredo da co-criação está em sentir que já possuímos as coisas, não apenas mentalizar que as temos ou ficar pedindo ao universo de forma incessante, como um mendigo com as mãos estendidas.

A Importância de Sentir e Agir Como Se Já Possuísse

Como isso funciona na prática? Suponha que estou desempregado e desejo um emprego. Devo sentir e agir em minha vida como se eu já tivesse o emprego, mesmo que ainda não o tenha. Se eu agir e sentir como se não tivesse algo, estou na zona da carência, portanto, estou vibrando carência.

Pedir incessantemente ao universo um carro, por exemplo, reflete internamente a sensação de não possuir, vibrando novamente carência. Não é o ato de mentalizar todos os dias que importa, mas sim sentir genuinamente que já se possui o desejado.

Crer Para Ver

Precisamos acreditar antes de ver, invertendo a lógica de São Tomé. Não é “ver para crer”, mas sim “crer para ver”. Devemos acordar pela manhã agindo e sentindo como se já tivéssemos aquilo que desejamos. Essa postura reflete-se na vida prática, onde nos colocamos numa frequência vibracional de solução, não de carência. É essa frequência que emitimos e, consequentemente, recebemos.

Reflexos na Vida Prática

Consideremos duas pessoas indo para uma entrevista de emprego. Uma vai com a confiança de já estar empregada, que o emprego já é seu. A outra vai com sentimentos de carência, implorando por uma oportunidade. Qual delas você acha que o entrevistador terá mais confiança? É evidente que a confiança, a convicção e a falta de pressão emanadas pela primeira pessoa a tornarão mais atraente para o entrevistador.

Quando se vai a uma entrevista de emprego com 100% de certeza de que a vida está resolvida, isso transparece em confiança, brilho nos olhos e convicção no falar, diferentemente de quem chega implorando por uma oportunidade. É nesse ponto que se percebe a real eficácia da co-criação aplicada na vida prática.

Confrontando Paradigmas e Crenças Limitantes

Amanhã, vou acordar me sentindo rico. Sim, rico. Mas então eu esbarro em algo chamado paradigmas, crenças limitantes, e meu inconsciente. Acredito que 99,9% da relação que temos com o dinheiro em nossa vida é esquizofrênica. Peço que vocês reflitam sobre isso.

Queremos dinheiro, mas ao mesmo tempo não o queremos. Queremos dinheiro, mas dizemos que ele é maldito, que é a causa do mal no mundo, que só traz brigas e inveja. É uma relação esquizofrênica com a questão do dinheiro.

A Batalha Interna da Prosperidade

Posso deitar no sofá e imaginar que sou rico. Posso até me sentir rico, mas isso vai esbarrar nos meus paradigmas e crenças pessoais. E quando você começa a ganhar dinheiro, isso vai te incomodar, porque todas essas programações negativas que temos no nosso inconsciente vão impedir a prosperidade de entrar em nossa vida de maneira mágica, criando uma autossabotagem.

A Sensação de Ganhar Dinheiro

Pergunto a vocês que estão lendo esse artigo: qual é a sensação que vocês têm quando começam a ganhar dinheiro? A maioria vai se sentir culpada, pensando coisas como “eu não mereço” ou sentindo-se desconfortável com a prosperidade, questionando o próprio merecimento diante de tantas adversidades no mundo. Isso evidencia, mais uma vez, nossa relação esquizofrênica com o dinheiro: queremos, mas não queremos.

A Visão Negativa do Dinheiro

Como podemos atrair algo em nossas vidas que carrega tantos adjetivos negativos? Especialmente no Brasil, raramente ouvimos falar bem do dinheiro. Se você investigar, verá que a maioria das pessoas o associa à desgraça do mundo, a guerras e separações.

Dizem que, quando alguém morre, os filhos brigam por causa de dinheiro. Essas palavras e todo esse conjunto de programações inconscientes começam a afetar a pessoa assim que ela começa a ganhar dinheiro na vida.

O que ela começa a fazer? A se autosabotar, a brigar com clientes, a não atender bem os clientes. É uma autossabotagem inconsciente. A pessoa não tem noção do que está fazendo. Essa dinâmica mostra como nossas crenças e paradigmas internos podem influenciar diretamente nossas ações e sucesso no mundo material.

Desmistificando a Relação com o Dinheiro

A pessoa não tem noção de que está se sabotando enquanto não resolver suas questões pessoais em relação ao dinheiro. É essencial encarar o dinheiro apenas como objeto e não como um adjetivo. O problema das causas dos males do mundo não é o dinheiro, mas sim o ser humano que o usa inadequadamente. Assim como a culpa de alguém ser esfaqueado não recai sobre a faca, mas sobre quem a maneja.

O Verdadeiro Culpado

Dinheiro não é culpado de nada. O verdadeiro culpado é o ser humano com seu ego infantil e sua sede de poder desenfreada que usa o dinheiro de forma negativa. Enquanto a pessoa não muda seus paradigmas interiores, pode mentalizar o quanto quiser, mas nada vai acontecer devido às crenças limitantes.

O Impacto das Crenças Limitantes

Imagine alguém que deseja muito ter uma companhia. Quando finalmente começa a se relacionar, sentimentos incômodos surgem. Essas programações se manifestam como sentimentos, incômodos, algo que não está certo. A pessoa começa a sentir o incômodo de ser amada e pensamentos como “eu não mereço” ou “por que essa pessoa me ama?” aparecem. Essas são programações e crenças limitantes que podem sabotar a relação.

Cocriação e Ação

Pode-se mentalizar e sentir que o seu negócio está cheio de clientes. No entanto, se não houver divulgação ou um plano de marketing, como o universo vai ligar os pontos? Não vai aparecer gente do dia para a noite no seu consultório. É necessário criar oportunidades para o universo agir.

Devemos usar a regra do jogo material. Dentro dessa regra, o universo começa a conduzir as coisas para nós. Por exemplo, se alguém deseja viver de cursos online mas não gravou nenhum, não adianta ficar mentalizando. É preciso fazer a nossa parte, dar margem para que o universo possa agir.

Devemos aumentar nossas probabilidades perante o universo. As coisas começam a fluir quando há trabalho envolvido, não é simplesmente ficar sentado no sofá esperando. Há muito trabalho da nossa parte a ser feito.

Ao fazer nossa parte, o universo começa a conectar pessoas. É fundamental reconhecer que são as pessoas que trazem coisas para as pessoas, não uma entidade divina materializando desejos. Deus, ou a energia universal, manifesta-se através de todos nós – Tibério, Maria, José, Pedro, e assim por diante.

O Veículo da Manifestação

Deus não vai materializar na Terra com uma caixa cheia de dinheiro; alguma pessoa tem que trazer esse dinheiro até você. Se você nutre ódio, desconfiança ou crenças negativas sobre as pessoas, como pode esperar que elas tragam aquilo que deseja? A manifestação de desejos passa pela interação e pelo auxílio mútuo entre as pessoas.

Se acreditamos que todos estão no mundo para nos enganar ou prejudicar, como podemos estabelecer relações saudáveis? Preconceitos e julgamentos nos afastam das pessoas e, consequentemente, da cocriação. É pelas mãos das pessoas que os desejos se materializam – seja um emprego, prosperidade ou qualquer coisa material.

A Cadeia de Cooperação

A realização de um desejo, como a compra de um carro, depende da interação com outras pessoas. Elas usarão seu serviço, pagarão por ele, e com esse dinheiro, você poderá adquirir o carro. A cadeia é muito mais longa do que simplesmente sentar e esperar.

Para atrair cocriação em nossas vidas, precisamos estar em uma vibração alta de amor, perdão, compreensão e não julgamento. Relacionando-nos melhor com as pessoas, elas começam a consumir o que temos a oferecer em uma troca equilibrada.

Se vivemos de mau humor, tratando mal os clientes ou prestando um serviço de má qualidade, afastamos as oportunidades. A forma como interagimos e servimos os outros é crucial para a manifestação de nossos desejos e a cocriação de uma realidade desejável.

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A Influência da Frequência Vibracional nas Relações Sociais e na Co-criação

Na balada, dois indivíduos exibem vibrações distintas: um com um semblante fechado e outro radiante, dançando e aproveitando o momento. Intuitivamente, sabemos que o segundo atrairá mais pessoas. Isso ilustra como nossa frequência vibracional afeta diretamente as interações sociais.

Ninguém se sente atraído por alguém que emana vibrações negativas como raiva, ciúme ou ressentimento. Tendemos a buscar companhia de pessoas que irradiam positividade e bem-estar. Isso se reflete em todas as esferas de relacionamentos, seja na amizade, amor ou profissional.

A Rede de Contatos

Uma pessoa com alta frequência vibracional tende a ampliar sua rede de contatos. Com um círculo social maior, há mais oportunidades para o universo operar, conectando-a com novas pessoas e oportunidades.

Mentalizar é apenas o começo. Para transformar desejos em realidade, é necessário enfrentar e resolver nossos paradigmas e crenças limitantes. A magia, ou espiritualidade, é uma prática, não uma pílula mágica que instantaneamente materializa desejos.

Não é necessário aprofundar-se em espiritualidade para perceber a influência da frequência vibracional. Basta observar nosso instinto ao encontrar alguém: a vibração que a pessoa emite afeta nosso desejo de interagir com ela.

As emoções e pensamentos internos se manifestam externamente na fisionomia e na postura do corpo. Uma pessoa carregada de emoções negativas tende a repelir os outros, isolando-se.

Interdependência Humana

Somos seres interdependentes; as realizações na vida de uma pessoa geralmente envolvem outras pessoas. Para que a co-criação funcione, é necessário reconhecer essa interdependência e cultivar relacionamentos saudáveis e positivos.

A vida é uma grande cadeia de pessoas. Para que as sincronicidades da vida funcionem, é necessário ter uma rede de indivíduos atuando como uma grande engrenagem. Cada um de nós é uma peça fundamental nesse mecanismo, interligando-se com o outro. No entanto, ao nos afastarmos do mundo e das pessoas, mergulhando em pensamentos negativos, ódio, destruição e mágoas, nos distanciamos dessa cadeia de engrenagens.

A Importância das Relações Humanas

Nas relações humanas, as probabilidades de sucesso na vida são maiores para aqueles bem relacionados, que possuem uma ampla cadeia de relacionamentos. Contrariamente, aqueles que se isolam e mantêm uma frequência negativa acabam por ter apenas um ou dois indivíduos em suas vidas, os quais, por obrigações ou tolerância, ainda os suportam.

Ainda há quem acredite que o simples ato de enviar currículos possa garantir um emprego. No entanto, estima-se que 80% das oportunidades de trabalho surgem através de indicações. Assim, quanto melhor tratamos as pessoas em nossas vidas, agindo com honestidade e prazer na interação e troca com os outros, mais fácil a vida se torna.

Co-Criação e Ação Prática

Há quem venda a ideia de co-criação como uma espécie de pílula mágica. Porém, co-criar não é simplesmente ficar sentado no sofá, sem fazer nada, esperando que clientes apareçam na clínica após a publicação de um banner na internet ou o envio de mensagens no WhatsApp. O universo necessita de ação para que algo se materialize. Caso contrário, seria fácil: todos ficariam apenas mentalizando e Deus distribuiria presentes a todos.

A Crítica à Educação Sem Esforço

A ideia de um Deus que, sentado em um trono, simplesmente atende aos pedidos das pessoas sem que haja esforço ou interação é comparada à educação de uma criança que recebe tudo o que deseja sem nenhum esforço. Questiona-se: que tipo de pessoa estamos criando? Receber presentes sem esforço ou criação não ensina nada. Se fosse assim, a humanidade já estaria resolvida, considerando que não falta uma lista de desejos nas pessoas.

O cerne da questão é que tudo esbarra, em primeiro lugar, em nossas crenças pessoais e paradigmas. É essencial reconhecer essa realidade para entender a dinâmica da co-criação e da sincronicidade na vida.

Reflexões sobre o Dinheiro e o Desenvolvimento Pessoal

Frequentemente, o dinheiro é o exemplo mais palpável quando falamos de desejos e aversões. Como podemos almejar algo que, no fundo, detestamos? Para resolver essa contradição, é preciso enfrentar nossas “sombras interiores” e nossos paradigmas. É necessário limpar o “saco de lixo interior” que todos carregamos, pois ele estagna o processo de crescimento pessoal.

Relacionamentos e Preconceitos

No âmbito das relações humanas, preconceitos, julgamentos, fofocas e atitudes desonestas não têm lugar. Superar esses obstáculos exige uma reforma íntima, uma mudança de atitude perante os outros. Somente assim podemos estabelecer relacionamentos genuínos e saudáveis.

Trabalho e Satisfação Pessoal

Quando encontramos trabalho em algo que amamos, mantemos uma frequência vibracional alta, o que nos leva a um estado de contentamento e fluidez na vida. Nesse estágio, o desejo constante por mais se dissolve; já não sentimos falta, pois estamos em harmonia com nossa essência e o mundo ao nosso redor.

A Natureza Divina e a Insatisfação do Ego

Somos, em essência, partículas divinas, fragmentos de Deus. Como tais, não deveríamos sentir carência. O problema reside no ego infantil, que deseja sem querer agir, como uma criança mimada esperando que presentes caiam do céu. Essa atitude pode perdurar por vidas, gerando inveja em relação àqueles que alcançam seus objetivos por meio do trabalho e dedicação.

Causa e Efeito e o Trabalho Dedicado

Aqui, tocamos em conceitos herméticos, como a Lei da Causa e Efeito. Raramente se vê, segundo a experiência do narrador, projetos em que se investe verdadeiro esforço e energia não prosperarem. Pode não ocorrer no tempo desejado, assim como não se pode esperar que uma árvore frutífera cresça da noite para o dia, mas a dedicação geralmente leva à fruição.

Autossuficiência e Poder Pessoal

A metáfora da árvore que leva tempo para crescer serve para ilustrar a paciência necessária no desenvolvimento de projetos pessoais. Quando se investe energia, dedicação e amor em um projeto, é muito provável que ele prospere. Há histórias inspiradoras de pessoas que realizaram feitos notáveis sem recursos financeiros, simplesmente porque tinham uma vontade genuína e determinação.

O relato de uma pessoa que viajou o mundo com recursos limitados, trabalhando em diversos locais para sustentar sua jornada, é um exemplo poderoso de autossuficiência e realização de sonhos. Essas experiências ampliam o senso de poder pessoal e autoconfiança, diminuindo os medos e inseguranças.

O Medo e o Chacra Básico

Ao adquirir esse poder pessoal, a pessoa supera o medo primordial relacionado ao chacra básico – o medo da existência. Esse poder não está no que se possui materialmente, mas na certeza interior de que é possível se virar em qualquer situação, de que é possível ser autossuficiente e resolver os próprios problemas.

A autossuficiência também se reflete na relação com o divino. Em vez de adotar uma postura de pedinte diante do universo ou de Deus, é possível assumir uma atitude proativa, reconhecendo o poder divino dentro de cada um. Essa mudança de perspectiva é crucial para a materialização dos desejos e a transformação da realidade.

O exemplo do brigadeiro é uma metáfora para o empreendedorismo e a ação. Começando pequeno e investindo no crescimento, é possível construir algo grande a partir de recursos limitados. Essa atitude reflete uma mudança significativa: de uma postura de carência para uma de empoderamento e autossuficiência.

O Fim do Desejo Excessivo e o Começo da Realização

Por fim, a ideia de “querer” é desafiada. Quando se diz “eu quero”, emana-se a energia da falta. Ao invés disso, reconhecer que já se tem tudo o que é necessário é um passo fundamental para que as coisas comecem a se materializar e acontecer. A verdadeira mudança começa de dentro para fora, com a transformação da perspectiva e atitude diante da vida.

Livros sobre Cocriação

Deepak Chopra – Você é o universo: Crie sua realidade quântica e transforme sua vida

Deepak Chopra explora a conexão entre a consciência e o universo, argumentando que a realidade é moldada por nossos pensamentos e percepções. O livro combina conceitos da física quântica com espiritualidade, incentivando os leitores a reconhecer seu poder de criar a realidade. Chopra oferece orientações práticas para transformar a vida através do entendimento e aplicação desses princípios.

Dr. Joe Dizpenza – Como se tornar sobrenatural: Pessoas comuns realizando o extraordinário

Dr. Joe Dispenza apresenta um guia para acessar capacidades além do normal, combinando ciência e espiritualidade. O livro explora como mudar crenças e percepções limitantes, utilizando técnicas de meditação e visualização. Dispenza compartilha histórias inspiradoras e oferece exercícios práticos para ajudar os leitores a alcançar saúde, felicidade e transformação pessoal.

Bob Proctor – Penso e acontece: O poder de transformar as suas ideias em realidade

Bob Proctor oferece um guia prático para transformar sonhos e ideias em realidade. O livro foca no poder do pensamento positivo e na lei da atração, ensinando técnicas para visualizar e manifestar objetivos. Proctor combina princípios de psicologia e espiritualidade para motivar os leitores a superar barreiras mentais e criar uma vida de sucesso e realização.

Conclusão

Ao abordar o poder pessoal e a capacidade de transformar aspirações em realidade, ressalta-se a importância de uma postura proativa, que se afasta da dependência e do desejo incessante. A realidade é moldada por ações e atitudes, e não por pedidos passivos. A ênfase recai sobre a atuação como co-criadores da própria existência, utilizando os recursos internos e as oportunidades externas de forma sinérgica.

Portanto, a verdadeira cocriação emerge quando se atinge um estado de alinhamento e satisfação interna, quando as sombras são confrontadas e as atitudes transformadas. Neste estado, o indivíduo deixa de ser um pedinte do universo e passa a ser um participante ativo e consciente na dança da vida, cocriando a realidade desejada com confiança e clareza.

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