Para conviver com as diferenças precisamos entender que conviver apenas com quem pensa igual a nós nos traz quase nenhum ensinamento.
As gangues e os grupos sociais em geral tentam isso, restringir o convívio apenas com quem segue a “mesma cartilha”.
Mas o grande aprendizado da vida vem com as diferenças, porque elas são elas que realmente nos ensinam.
Se só convivemos com quem pensa igual a nós, caímos na zona de conforto, mas se nos abrimos a conviver com quem pensa diferente, podemos aprender coisas novas a todo momento.
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Por que vivemos em tribos?
O ego se isola em tribos, gangues, grupos, porque não quer questionar o que julga ser, não quer questionar o que faz, não quer lidar com a provocação que o diferente lhe causa.
Alguém diferente de nós nos traz outros pontos de vista, e isso machuca o nosso ego.
Ele pensa: “Como assim não existe apenas o que eu penso? Como assim a minha realidade não é a única?”
Mas é uma infantilidade acharmos que o nosso modo de pensar e agir é o único correto.
A origem do amor
O amor e o respeito vêm da compreensão de que o outro também é um universo particular e que ninguém é detentor da verdade.
Discutir quem tem a verdade ou o que é a verdade, é no mínimo, infantil.
Por que como o ser humano, um ser com a capacidade de pensamento tão limitada, que só percebe o mundo através de cinco sentidos, pode querer discutir o que é verdade?
Precisamos nos conformar que, no máximo, temos um ponto de vista.
Portanto, se o outro tem outro ponto de vista, tudo bem, nada mais natural que isso.
E quando nos abrimos a considerar a realidade do outro, aprendemos com ela.
Agora, se negamos as diferenças, queremos estar na zona de conforto e evitar lidar com nossas sombras.
Esse caminho pode parecer mais fácil por um tempo, mas não podemos fugir de nós mesmos pela eternidade.
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