Conectar-se com pessoas é fundamental para termos uma relação saudável com a vida e interagirmos com outras máscaras do criador, afinal, não existe nada mais importante na vida do que pessoas. Para entender isso, vamos voltar à teoria do Eu.
Deus é tudo, portanto, as pessoas também são fragmentos de Deus. Assim, quando interagimos com outras pessoas, estamos interagindo com Deus. E é por isso que as pessoas são agentes tão importantes na cocriação.
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Pessoas trazem coisas para as pessoas
Quando queremos algo, esse algo chega até nós através de outras pessoas. Pessoas trazem coisas para pessoas, seja um carro, uma vaga de emprego ou um relacionamento.
Isso porque Deus opera através de uma grande teia, que chamamos de sincronicidade, e que funciona principalmente por meio das pessoas. Portanto, nos conectarmos com as pessoas é um dos pilares de uma mente saudável, pois somos seres sociais.
Precisamos nos conectar com pessoas, seja virtualmente ou presencialmente, porque essa é uma necessidade do Criador. Ele precisa estar conectado às outras partes Dele mesmo.
Mas quantas vezes nos conectamos realmente com as pessoas? Quase nunca. E o primeiro processo que nos afasta dessa conexão é o julgamento. Somos capazes de tecer uma lista de julgamentos superficiais sobre alguém que acabamos de conhecer.
Agora, imaginem que estamos cocriando um emprego e que o Criador formou toda uma rede de sincronicidades para nos trazer essa vaga. Certo dia, então, conhecemos alguém na fila do mercado, mas, quando essa pessoa puxa assunto, julgamos suas roupas e dela nos afastamos.
E se essa era a pessoa que nos traria a vaga de emprego desejada, mas porque a julgamos nos afastamos dela e acabamos com a sincronicidade? Depois reclamamos que a vida não anda, no entanto, não nos conectamos com as pessoas!
Conectar-se com pessoas de verdade
Quantas vezes estão falando com a gente e estamos viajando em pensamentos? Ou pegamos uma palavra do que disseram e usamos isso para invalidar tudo o que nos estão dizendo? Ou, ainda, olhamos alguém com os mesmos julgamentos de vinte anos atrás?
Nesse cenário, a profundidade de interação da nossa vida é muito rasa, porque nossos pensamentos estão sempre em um processo de julgamento. E, para nos conectarmos com as pessoas, precisamos prestar atenção nelas.
O não julgamento das pessoas
Mas atenção: não devemos tentar parar o julgamento no meio. Lembrem-se, é sem esforço, portanto, em vez de parar o pensamento de julgamento, nós o observamos. Conforme observamos o quanto julgamos, tomamos um susto com a gente mesmo.
Perceber o quanto julgamos o tempo todo é um processo de expansão da consciência, porque estamos reconhecendo que somos nosso próprio juiz e que, portanto, temos controle sobre os julgamentos que fazemos.
Se tentarmos parar o julgamento, provavelmente vamos acabar nem prestando atenção no que a pessoa está falando. Porém, ao observarmos o julgamento, possibilitamos uma modificação interior. Isso é observar as sombras.
Quando falamos de sombras, não quer dizer que vamos ver demônios. Nossas sombras são as rotinas de pensamento às quais estamos presos. Observar as sombras é reconhecer que julgamos constantemente, que isso nos afasta de ter conexões reais, mas que podemos mudar.
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