Essa crença indica que só atraímos amigos falsos quando temos dinheiro. Bom, vamos ser sinceros: amigos de verdade, temos dois, no máximo três. E não porque não existem muitas pessoas boas no mundo, mas sim porque amigo é algo muito íntimo, uma parceria espiritual de outras dimensões.
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Claro, amigo é uma coisa, colegas e conhecidos são outra. Agora, se queremos ter amigos igual no Instagram, desculpem, mas estamos nos iludindo. Ter um milhão de amigos, igual diz a música do Roberto Carlos, é inviável.
Mas por trás dessa crença, dessa necessidade de termos tantos amigos, está a nossa carência. Podemos, por exemplo, fazer um churrasco com três amigos que amamos e passar uma tarde gostosa com eles. Ou podemos dar uma festa de arromba para mil pessoas, muitas das quais nunca nem vimos na vida. E aí, o dinheiro que atraiu essas pessoas? Não, nós escolhemos dar uma festa enorme porque queríamos nos sentir amados. Queríamos, no meio da festa, pegar o microfone e ver todo mundo batendo palma, de maneira a nos sentirmos o rei do baile. E, claro, também convidamos algumas pessoas de quem não gostamos para mostrar que vencemos na vida.
Mas seguimos culpando o dinheiro por atrairmos pessoas falsas, não nossa necessidade de autoafirmação e ou nosso desejo por ser o centro das atenções. Desconsideramos que, na verdade, o dinheiro só possibilitou a ampliação do que já havia dentro de nós. Portanto, não foi o dinheiro que atraiu gente falsa, nós que nos colocamos na posição de termos qualquer um por perto só para sermos admirados e amados por todos. Depois, ainda reclamamos quando estamos sem dinheiro e ninguém aparece para nos ver.
Queríamos o quê? Não é óbvio que as pessoas foram à festa só para comer e beber de graça?
Quando convidamos pessoas que mal conhecemos só para fazer número, elas não seguirão nos visitando no dia a dia. Então, para termos alguém ao nosso lado nas celebrações e nos desafios, devemos nutrir a presença dos poucos e bons amigos.
Dinheiro atrai interesseiros
Essa crença é uma continuação da anterior, e postula que dinheiro só atrai gente interesseira. Sempre brinco que cachorros são interesseiros – isso porque sempre estão atrás de comida grátis. Mas, na verdade, todo mundo é interesseiro, principalmente quando se trata de comida.
Se alguém é convidado para uma festa na nossa casa e sabe que terá comida e bebida boa, e de graça, essa pessoa irá. Se fomos nós quem chamamos a pessoa, não faz o menor sentido nos ressentirmos por ela ter ido com base em interesses próprios. Por situação similar passam as pessoas famosas, já que é comum que, nesses casos, muitas pessoas se aproximem para se aproveitarem da fama e do dinheiro desse indivíduo. A questão é que o famoso permite esse tipo de aproximação.
Geralmente, quem gosta de estar cercado de pessoas é porque quer reinar sobre elas, e nenhum rei sobrevive sem súditos. Só que, para ter súditos, é necessário comprá-los, mantê-los. Isso acontece, inclusive, em toda a história da humanidade, pois todo rei se apoia na nobreza e precisa lhe dar dinheiro para ter o seu título sustentado.
Agora, não podemos querer ser “reis” e não sustentarmos a nobreza. Claro, estamos falando do ponto de vista do ego aqui.
Ter pessoas à nossa volta, nos admirando, nos envaidecendo, tem um preço, que é pagar pelo luxo delas. Logo, quem busca isso não pode reclamar que as pessoas são interesseiras, visto que ela própria está buscando essas pessoas por um interesse egóico. E, obviamente, tampouco deveria culpar o dinheiro por isso.
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