Estamos iniciando o segundo módulo, e proponho, agora, que façamos um exercício. É muito importante que ele seja feito antes de continuarmos o curso, porque vamos utilizá-lo ao longo das aulas. Vocês irão, em breve, entender o porquê.
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Para fazer o exercício, pegue uma folha sulfite e a divida, com uma caneta, em duas colunas. Na coluna da esquerda, escreva em cima: “Ideias negativas que eu tenho a respeito do dinheiro”. Na coluna da direita, escreva: “ideias positivas que eu tenho a respeito do dinheiro”. Preencha essas duas colunas com as suas ideias, deixando a mente fluir, sem tentar mascarar, suavizar ou esconder os pensamentos.
Escreva o que realmente pensa de negativo e positivo em relação ao dinheiro, sem julgamentos. Depois que concluir o exercício, prossiga normalmente o curso.
Com o exercício da aula anterior feito, seguiremos o nosso módulo. A partir de agora, começaremos a entender todo o raciocínio que trabalhamos até aqui considerando os conceitos aprendidos e o exercício feito.
No exercício, vocês deviam escrever do lado direito do papel tudo o que achavam de positivo em relação ao dinheiro. Essa lista deve ter ficado mais ou menos assim: proporcionar liberdade, viver com conforto, poder ajudar o próximo etc. Costumamos colocar na lista de qualidades positivas do dinheiro o que acreditamos que ele nos trará de bom. Mas, na verdade, não é o dinheiro que nos traz tudo isso.
Sei que argumentarão que podemos sim comprar conforto e liberdade com o dinheiro. Mas vamos, então, refletir mais profundamente sobre o dinheiro e essa questão. Para a Cabala, a palavra dinheiro significa escolhas. Assim, quanto mais dinheiro, mais possibilidade de escolhas temos. Logo, o dinheiro é apenas esse símbolo que representa as possibilidades de escolhas que podemos ter na vida.
O dinheiro, em si, não é nada. O papel, o ouro, a prata, ou mesmo o número na conta bancária, são só símbolos sociais que nos possibilitam escolher mais ou escolher menos. E repito: quanto mais dinheiro temos, mais escolhas podemos ter; quanto menos dinheiro temos, menos escolhas podemos fazer.
Agora, retomaremos o tópico sobre ego e o Divino, porque o importante não é o dinheiro em si, e sim quem escolhe o que fazer com ele. Se é a nossa parte Divina que escolhe, nenhum problema. Se é o nosso ego que escolhe, todos os problemas.
O dinheiro em si não traz nem o negativo nem o positivo para a nossa vida. O que traz o negativo ou o positivo é quem escolhe o que fazer com ele. Essa é a grande chave da questão.
Nas ideias negativas a respeito do dinheiro, vocês podem ter colocado, por exemplo, que ele traz a corrupção. Porém, não é o dinheiro que traz a corrupção. As pessoas é que são corruptas, é o desequilíbrio entre o Divino e o ego delas que as tornam desonestas. Vocês podem ter mencionado, ainda, que o dinheiro traz desigualdade social, mas, do mesmo modo que a corrupção, não é o dinheiro que traz a desigualdade, e sim as pessoas que possuem poder e que escolhem promovê-la. A desigualdade está dentro dessas pessoas, e elas escolhem, por meio do dinheiro, amplificá-la. Logo, os problemas e as soluções de todos os problemas sociais e pessoais que enfrentamos não estão no dinheiro, estão dentro de nós.
O dinheiro, repito, representa as escolhas que podemos ter. Então, uma pessoa com muito dinheiro, mas que sempre faz suas escolhas através do ego, vai usar o dinheiro de forma a trazer problemas para ela e para todas as pessoas ao redor. E outra pessoa que também tenha muito dinheiro, mas que faz suas escolhas mobilizando o Divino, trará soluções e melhorias para si e para todos à sua volta.
Precisa ficar claro que quem gera problema ou solução não é o dinheiro, são as pessoas. Mais precisamente, é o desequilíbrio entre Divino e ego, em cada um, que gera todos os tipos de problemas. E claro, quanto mais dinheiro uma pessoa tem, mais ela pode equilibrar ou desequilibrar a balança. Mas sempre se trata da pessoa que usa o dinheiro, e não dele em si mesmo.
Por isso, precisamos parar de culpar o dinheiro por todos os males do mundo, porque estamos apenas tirando o foco da causa real. Usamos esse elemento como um artifício para justificar tudo de negativo que fazemos.
Não desmatamos uma floresta por causa do dinheiro, desmatamos porque há pessoas com o ego desequilibrado, que querem provar para si e para o mundo que podem fazer o que quiserem com a natureza.
A questão não é o dinheiro, e sim o afastamento delas com sua essência Divina. Então, vamos tirar da nossa mente a ideia de que dinheiro é causa ou solução de algo.
O dinheiro é apenas um símbolo que significa as escolhas que podemos ter. E o que realmente faz diferença para nós e para o mundo é se essas escolhas vêm do ego ou do Divino. E como somos nós que damos oportunidade de ação para eles, nós escolhemos se vamos utilizar o dinheiro para ajudar ou para prejudicar. Portanto, é sempre uma escolha, uma responsabilidade individual, e não uma propriedade do dinheiro em si.
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