A mentalidade a ser desenvolvida agora é: não peço nada sem ter direito em relação ao que peço. Sabem aquela história de que todo mundo quer ter direitos, mas ninguém quer ter deveres? Esse é um modo comum de pensar e agir na sociedade, o qual impede o fluxo da prosperidade.
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Um exemplo disso seria alguém ser demitido e ir ao Ministério do Trabalho para resolver umas burocracias. Na porta, encontra diversos advogados que o incentivam a processar a empresa, mesmo estando tudo certo, pois eles sabem que poderiam encontrar alguma brecha na lei para tirar vantagem da corporação.
Um outro exemplo prático dessa linha de pensamento é o caso de uma pessoa que conheci que aonde quer que fosse arrumava confusão para tirar alguma vantagem. No hotel, implicava com algo do quarto para darem o quarto de graça. No restaurante, reclamava do garçom para não ter que pagar comissão. Pela vida inteira fazia isso! Para todo lugar a que ia e para todo serviço que usava, encontrava algum modo de ganhar vantagem fazendo uso da discórdia para convencer as pessoas de que só assim ela pararia de incomodar.
Vejam, é saudável defendermos o que é nosso – não de maneira agressiva –, bem como sabermos não nos deixar explorar. Mas querer reivindicar coisas às quais não temos o menor direito é oportunismo. E o mundo está cheio de gente assim, que procura ou inventa qualquer problema para levar vantagem em cima do outro. Pessoalmente, diversas vezes já se matricularam em algum dos meus cursos e assistiram a todo conteúdo em uma semana para poderem pedir o reembolso. A garantia existe para que as pessoas que realmente não se identificaram com o curso possam não sair no prejuízo, mas existem pessoas que se usam disso para obter vantagem em cima de mim. Algumas já até pediram certificado!
Então, em nossa sociedade, todo mundo está reivindicando seus direitos, o que está certo, claro, mas a maioria esquece de cumprir os seus deveres e, principalmente, deixa de lado o princípio de que nosso direito termina no ponto em que começa o direito do outro.
Por muitos usarem o direito justo de uma forma oportunista, temos que criar inúmeros mecanismos de defesa, que custam muito dinheiro e tempo, para nos protegermos desses indivíduos. Em uma sociedade ideal, não haveria necessidade desses recursos, pois ninguém iria querer se aproveitar do outro. Assim, esse tempo e esse dinheiro poderiam ser utilizados de forma mais produtiva, em todas as esferas da sociedade.
Esse limite do direito justo e do direito injusto é interior, não dá para um controlar o do outro. Se pedimos uma pizza e comemos a pizza inteira, mas ligamos reclamando para ganhar outra pizza de graça, não estamos usando nosso direito de forma justa. Mas o dono da pizzaria não sabe se realmente colocamos a pizza no lixo de tão ruim que estava ou se estamos tentando enganá-lo. Se realmente não gostamos da pizza, podemos apenas não pedir mais comida desse lugar ou ligar e explicar o que estava ruim em específico, com a intenção de ajudar a pessoa a melhorar seu negócio. Nesse caso, se o dono da pizzaria nos oferecer outra pizza, nem vamos querer, afinal não gostamos do produto deles.
Tudo isso é um movimento interior. Nós devemos saber quando estamos fazendo valer um direito ou quando estamos sendo oportunistas.
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