A terceira crença diz que dinheiro só dá briga. Logo, se pensamos que dinheiro só leva à briga, também acreditamos que é melhor não misturar dinheiro com família, com amizade, com relacionamentos.
Afinal, como vamos querer algo que só gera briga? Basta um passo para chegarmos à conclusão de que é melhor não ter dinheiro do que brigar com as pessoas que amamos e convivemos.
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Chegamos ao ponto de nem mesmo falarmos sobre dinheiro com medo de esses conflitos acontecerem.
Assim, mesmo que de modo inconsciente, se começamos a ganhar dinheiro, promovemos nossa autossabotagem de algum modo. Por exemplo, fazemos coisas erradas no trabalho e chegamos atrasados, muitas vezes, sem nem percebermos. Ou passamos a gastar dinheiro o mais rápido possível, e em coisas inúteis, o que nos leva a ficar atolados em dívida e com o cartão de crédito estourado. Por que vamos guardar algo que gera desentendimentos?
Não conseguimos ter dinheiro se pensamos que o vizinho não vai mais gostar de nós caso sejamos ricos, que nossa família não irá nos convidar mais para o churrasco de domingo e que nossos colegas de empresa nos excluirão. Essa programação fica rodando: é melhor não ter nada, porque não quero brigar com ninguém. Mas, vejam, quem briga é o ser humano, não o dinheiro. Não tem como o dinheiro brigar com alguém!
Geralmente, as brigas em relação ao dinheiro acontecem porque as pessoas querem levar vantagem umas sobre as outras, e isso não tem relação com dinheiro, mas sim com ética pessoal. Isso se solucionaria facilmente se observássemos o ensinamento de Jesus e não fizéssemos ao outro o que não queremos que façam conosco, simples assim. Assim, se não queremos que sejam desonestos conosco, não devemos ser desonestos com os outros. E a noção de honestidade e desonestidade não tem a ver com dinheiro.
Por exemplo, se eu vou à casa de alguém e como escondido um pudim que estava na geladeira, isso não tem a ver com dinheiro, tem a ver com ética. Se eu negar que comi o pudim e culpar outra pessoa, a falta de ética fica ainda mais evidente.
Um exemplo mais comum é a pirataria de livros digitais. Quando alguém baixa um e-book que não é distribuído gratuitamente pelo autor, está sendo desonesto, não importa que desculpas use para isso. Se o autor descobrir e mandar uma requisição judicial, a causa da briga não é o dinheiro, e sim a desonestidade de quem se apossou de algo que não era seu.
Então sim, quando pelo menos uma das partes tenta levar vantagem sobre a outra, as chances de briga são grandes. Mas a causa do problema é a mania do ser humano de querer levar vantagem, essa filosofia do “espertão”. Esse modo de agir é incentivado porque vivemos em uma sociedade predadora, onde um quer ter sempre mais que o outro. No entanto, caso dois sócios de uma empresa tenham um senso ético desenvolvido, não há motivo para conflitos entre eles.
Se cada um pensar, sempre, que não vai fazer para o outro o que não gostaria que fizessem para si, não haverá desentendimentos. Nesse cenário, um não tentará ser mais esperto que o outro, tampouco irá trabalhar menos visando a ganhar mais, ou mesmo tentará desviar dinheiro para obter vantagens.
Existem planetas avançados que também usam a noção de dinheiro, não exatamente como a conhecemos, mas há essa mesma ideia de troca e de crédito. E em muitos deles isso funciona de uma maneira significativamente boa. Isso porque, neles, a moral é desenvolvida, e sabe-se o quão mais prático é ter uma moeda de troca em vez de um produto ou um serviço precisar ser trocado por outro. Pensem: se eu aplico Reiki e eu quero comer maçãs, a pessoa que planta maçãs precisa querer receber Reiki; se não esse interesse por parte do outro, fico sem maçãs.
Esse é um exemplo simples de como é útil um sistema de trocas. Agora, se o ser humano tem uma moral deturpada e se acha esperto quando passa o outro para trás, não é culpa do dinheiro, e tampouco é ele que causou as brigas que disso surgem.
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