Quando temos a mentalidade de fazer apenas o mínimo possível e dar apenas o básico para o mundo, estamos afastando a prosperidade de nós. E afastamos não somente no sentido espiritual, mas no material também.
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Se contratamos um pintor para pintar a nossa casa e ele fez apenas o básico, mas, tempos depois, outro pintor entrega algo além do que pagamos, qual pintor terá mais chance de ser indicado ou recontratado por nós? O segundo pintor, porque, sempre que oferecemos mais do que aquilo pelo que nos pagaram, aumentamos nossas chances de fidelizar o cliente e sermos divulgados por ele. Com o tempo, cresce o número de clientes e o nosso networking.
A mentalidade de devolver o mínimo para o mundo está relacionada ao ego e à sua negação quanto a se colocar no lugar do outro. Mas nos colocarmos no lugar do outro é uma atitude sábia, pois fica mais fácil, dessa forma, lidarmos com as adversidades da vida.
Além disso, não gostamos de receber um serviço mediano, então por que vamos oferecer isso a alguém? Nessa atitude, estamos exigindo o melhor do outro, mas entregando um trabalho medíocre. Percebam como essa é uma atitude egóica, de nos sentirmos mais importantes do que as outras pessoas. Nesse contexto, acreditamos que merecemos tudo de bom na nossa vida, mas, quando é nossa vez de contribuir, não acreditamos que o outro também mereça o melhor. Por isso, não precisamos nem pensar em espiritualidade. Racionalmente, podemos constatar que esse tipo de atitude faz com que as pessoas não nos indiquem ou não voltem a nos contratar.
Então, o primeiro passo da prosperidade é entregar mais do que prometemos. Um exemplo pessoal é que sempre peço pizza em uma pizzaria que, além de muita qualidade, entrega o pedido com um bilhetinho carinhoso, agradecendo a preferência. Porém, se o proprietário passar a diminuir a qualidade dos ingredientes, olhando apenas para seus gastos, e não para os clientes que irão receber a pizza, eu, e acredito que outros, chegaremos à conclusão de que preferimos pagar um pouco mais e comprar do concorrente. Assim, pouco a pouco, os bons clientes vão sumindo, até que o negócio virá à falência, porque ninguém vai querer comer uma pizza ruim. Afinal, o proprietário está recebendo mais do que oferecendo, pensando somente no umbigo dele.
Além disso, a estratégia de diminuir a qualidade para aumentar o lucro nunca dá certo, porque o que gera dinheiro para as empresas são as pessoas. E a maior publicidade que existe é a indicação, sendo que, normalmente, só indicamos coisas boas a quem conhecemos.
Então, o proprietário pode até perder a curto prazo e ter seu lucro diminuído, mas a rede de clientes irá aumentar. Por isso, ter uma atitude egoísta em relação às outras pessoas aumenta a chance de fracasso em um negócio ou no que quer que estejamos fazendo.
Não podemos esquecer que o Divino sempre pensa no coletivo, e é assim a maneira mais próspera de agirmos nos negócios. Podemos nos perguntar: “Se eu estivesse recebendo esse serviço que estou oferecendo, gostaria dele?” e “Se eu fosse o chefe, estaria feliz com meu serviço?”. Se as respostas foram negativas para nós, não podemos esperar que, para os outros, elas sejam positivas. E, repito, dinheiro é apenas uma consequência de um conjunto de boas atitudes.
São exemplos de boas atitudes ter metas e propósitos bem definidos, crenças limitantes bem trabalhadas e uma visão mais ampla e consciente em relação ao mundo. Sei que nos ensinaram que precisamos fazer exatamente o contrário de pensar no coletivo para sermos bem-sucedidos. Ensinaram-nos o darwinismo social, no qual o ambiente é hostil e os mais espertos vencem.
Mas o mercado não funciona assim, pois, quando oferecemos mais do que o mínimo e prestamos um bom serviço, isto é, ofertamos algo que atenda realmente uma necessidade alheia, estamos agregando valor ao nosso trabalho. Por sua vez, quando oferecemos apenas o básico, acabamos perdendo clientes e networking. Assim, o negócio não vai para frente e, apesar do modo material de trabalho não ter sido efetivo, muitas vezes culpamos o espiritual por isso.
Então, devemos nos colocar no lugar do outro e perceber se ficaríamos felizes recebendo o serviço que oferecemos. Quando olhamos apenas o dinheiro, estamos eliminando as pessoas da conta, e o Divino nunca elimina as pessoas.
Imaginem se todas as pessoas dessem sempre o seu melhor para o outro. Com 8 bilhões de pessoas no planeta Terra, onde não estaríamos? Em um altíssimo nível de resolução de problemas.
Mas quando olhamos apenas o nosso umbigo, tudo trava. E aí podemos entrar na questão energética e vibracional. Isso porque, se estamos emitindo uma frequência de egoísmo, vamos atrair o mesmo para nós.
Assim, aparecem os clientes-confusão, clientes que reclamam, clientes que querem dar golpes, clientes que querem comer até explodir para fazer valer o valor do rodízio, porque é isso que estamos emitindo.
Lembrem-se de que tudo no universo é vibração. Se estamos oferecendo porcaria, recebemos porcaria. Ao passo que, se fazemos o melhor dentro das nossas possibilidades, nosso negócio prospera.
Se a parte financeira ainda está apertada, oferecemos um bom atendimento, um bilhetinho, uma gentileza. Por exemplo, quem atende em terapia holística pode oferecer um chazinho na sala de espera, pois, assim, o cliente se sente acolhido. Outro ponto: se estamos com a agenda livre, podemos estender o atendimento de um cliente que está precisando de mais atenção. Não importa que ele tenha pagado por meia hora, afinal, é um ser humano na nossa frente precisando de ajuda.
Podemos lembrar, aqui, de outro ensinamento de Jesus: amar ao próximo como a si mesmo. E amar ao próximo como a si mesmo é perceber e ter empatia com a necessidade alheia, dar nosso melhor ao outro em vez de sempre querer o melhor só para si.
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