O controle emocional é fundamental para termos sucesso em qualquer área da vida. Além disso, estamos no planeta Terra para basicamente aprendermos a controlar as emoções.
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Em algumas experiências que tive, alguns Mestres me falaram isso, que somos seres sem controle emocional. Por isso, a inteligência emocional deveria ser ensinada nas escolas. Somos ensinados a fazer contas, a ler e a escrever, além de nos colocarem para aprendermos muitas outras coisas importantes, mas o fundamental não nos ensinam, que é ter controle sobre as nossas emoções.
A família também tem papel fundamental nesse processo, pois a criança precisa ter espaço para sentir. Se ela está com vontade de chorar, deve chorar; se está com vontade de gritar, deve gritar. Sem permissão para entrarmos em contato com nossas emoções, mesmo as desafiadoras, não aprendemos a lidar com elas, e sim a negá-las. Mas não é negando os sentimentos que vamos fazê-los desaparecer.
Ter inteligência emocional é saber identificar, nomear e observar a emoção antes que ela nos domine por completo. Dessa forma, se sentimos que a raiva está vindo, damos um passo atrás e observamos essa raiva.
Como disse anteriormente, somos humanos, vamos sentir raiva e muitas outras emoções densas, não podemos evitar. A questão é aprendermos a não deixar que elas dominem nosso ser, diferentemente do que acontece com um lobisomem quando a lua está cheia.
Na minha opinião, a atenção plena é o melhor instrumento para o controle das emoções, porque não tenta esconder a existência dos sentimentos densos, mas nos dá ferramentas para compreendermos esses sentimentos. Precisamos aprender a identificar quais são os gatilhos para eles, porque surgem e de onde vêm. E, muitas vezes, esse autoconhecimento só surge depois que vivemos muitas situações de descontrole emocional na vida.
Porém, quando aprendemos a identificar o sentimento que está vindo, a dar um passo atrás, a respirar fundo e a observá-lo, ele já não nos cega e não dirige nossas ações.
Esse processo deve acontecer com qualquer emoção que nos desestabilize, seja a raiva, a inveja ou a mágoa. Vejam, não é negando nossas sombras que as resolvemos. Precisamos olhá-las de frente. Isso significa compreender que elas existem como condição humana, mas não somos elas. Não somos nossas sombras.
Então, admitir que sentimos raiva, inveja e mágoa é o primeiro passo. Assim como admitir que, muitas vezes, tomamos atitudes baseadas nesse emocional descontrolado. Porém, isso não é motivo para autopunição, e sim um reconhecimento de nossa natureza humana.
Segundo o hermetismo, somos seres que ainda possuem o lado instintivo muito desenvolvido, mas estamos aqui para iluminá-lo mobilizando a consciência para isso. Devemos agir como um lobisomem que passa a controlar suas emoções em vez de ser controlado por elas. Inclusive, nossas sombras podem ser utilizadas de modo positivo, até porque, em muitos momentos, precisamos da raiva ou da inveja. Por exemplo, se identificamos o que nos faz invejar alguém e convertemos isso em admiração, não vamos querer ser a pessoa, nem teremos como propósito que ela perca o que tem, mas passaremos a considerar a possibilidade de chegarmos aonde ela está.
Todos os sentimentos que consideramos negativos possuem um potencial muito grande de serem trampolins para a expansão da consciência. Agora, fingir que os sentimentos e os pensamentos negativos não existem em nós, isso não funciona. A humildade do ser vem quando entendemos que todos somos humanos. Então, não é porque meditamos, oramos, aplicamos Reiki, ou qualquer coisa assim, que deixamos de ter desafios emocionais. Continuamos tendo um cérebro que controla muitas das nossas emoções, nem sempre positivamente.
Mesmo quando estamos buscando expandir a consciência, essas emoções seguem sendo um desafio e continuam existindo. Novamente, trago a importância da ideia de fazermos as coisas, todo dia, um pouco melhor. Se somos raivosos e explodimos com frequência, podemos buscar controlar um pouco mais nossa reação a cada vez que ela acontece. Depois de mil vezes explodindo, e a cada vez controlando um pouquinho mais, compreendemos o processo de surgimento dessa raiva.
Todo sentimento negativo é advindo de algum lugar. Precisamos, então, observar de onde eles vêm. Podem vir de um pensamento ou de uma reação física, pois os sentimentos ficam armazenados nas células. A raiva, por exemplo, sempre vem do estômago e a angústia do coração.
Desenvolver a inteligência emocional é um processo, não existe fórmula mágica. Vamos vivendo e vivendo, seguimos reencarnando, e, a cada vez, tomamos mais consciência dos nossos processos emocionais. Ao tomarmos consciência das nossas emoções, conseguimos controlá-las.
A raiva, a mágoa, a angústia, a inveja e a tristeza nunca desaparecerão completamente. Tampouco esse é o nosso objetivo como humanos. Nosso objetivo é desenvolver a maestria emocional.
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