Já vimos a importância de sempre fazermos o melhor trabalho que podemos, mas, agora, vamos ampliar esse conceito para tudo na vida. Isso porque, se tivermos essa mentalidade de fazermos o nosso melhor em tudo, estaremos sempre saindo da nossa zona de conforto.
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Fazer o melhor nos obriga a estudar mais, a aprimorar nossa técnica e a expandir um pouco nosso conhecimento a cada dia. É a mentalidade de que, se fizemos um bolo hoje, amanhã vamos buscar meios de fazer um bolo ainda melhor. Essa busca não deve ser sinônimo de ansiedade, porque precisamos ter claro em mente que todos os projetos que começamos devem iniciar pequenos. A ansiedade vem quando montamos um projeto mentalmente e queremos que ele, de imediato, seja, no plano físico, tal qual imaginamos.
Porém, no plano físico, um projeto é feito de vários pequenos passos. Então, devemos começar humildes, dentro das nossas capacidades naquele momento. Não importa se achamos que é pouco ou imperfeito, pois esse é um pensamento do ego.
Por exemplo, se começarmos a dar aulas na internet, as primeiras não serão muito boas, mas se, em vez de desistir, cultivarmos a mentalidade de fazer sempre o nosso melhor, a segunda será melhor que a primeira e a terceira melhor que a segunda. Se trabalhamos com sinceridade em relação aos nossos produtos e aos nossos serviços, sem enganarmos as pessoas sobre o que oferecemos, as pessoas saberão o que esperar de nós e se surpreenderão positivamente a cada vez que melhorarmos. No exemplo da pizzaria, seria melhorar um pouco a farinha; depois, a muçarela; na sequência, o atendimento; e até mesmo a forma de pagamento. Segue-se melhorando sem parar, porque, se pararmos, chegamos na zona de conforto.
Muitas pessoas fazem um curso ou faculdade e acreditam que não precisam estudar mais, isto é, acomodam-se no que aprenderam e não se atualizam, acham que aquela formação será suficiente para sempre. O que é isso? Zona de conforto.
Estando na zona de conforto, certamente não oferecemos o nosso melhor para o mundo, porque não estaremos agindo com o Divino. Relembrando: não é o melhor em relação aos outros, é o melhor em relação a nós mesmos, pois devemos evitar fazer comparações. Não é lavar a louça melhor do que Fulano, é lavar a louça hoje melhor do que lavamos ontem; é nos relacionarmos melhor com as pessoas hoje do que nos relacionamos ontem; é prestar um serviço melhor hoje do que o que prestamos ontem.
No cerne disso, está a ideia de expandir. Essa é uma regra para a eternidade, pois a consciência nunca para de crescer, não existe um ponto final. Muitas pessoas falam sobre iluminação espiritual como uma linha de chegada, mas ela é apenas mais um estágio da alma. Além disso, a evolução não é linear, é em escada. Então, subimos um degrau e permanecemos um tempo nele até conseguirmos nos aperfeiçoar o suficiente para subirmos para o próximo. E isso é para sempre.
Agora, imaginem essa mentalidade de melhorar a cada dia em uma empresa. Se toda equipe se preocupar com melhorar alguma coisinha, o quanto todos, juntos, não podem crescer? Repito, sem cobranças, somente fazendo, de forma constante, pequenas ações.
Na faculdade de acupuntura, os professores tinham bronca da mania dos alunos em querer protocolos. Isso porque sabiam que muitos acabavam usando esses protocolos de pontos como uma muleta durante a vida profissional. Ou seja, decoravam alguns protocolos, atendiam todos os clientes dessa forma e ficavam somente nisso. Novamente, o que é isso? Zona de conforto, não querer expandir, não querer ir até o fim em um assunto. E as pessoas agem assim principalmente porque estão pensando apenas no dinheiro. Querem atender sem muito esforço, sem estudar novas abordagens. Pensam em somente colocar as agulhas e receber o pagamento por isso. Percebam como essa mentalidade geralmente não se restringe à vida profissional da pessoa – toda a vida dela está na zona de conforto. Mas lembrem-se de que quem é atendido por um mestre de acupuntura não volta para passar por um “colocador” de agulhas.
Para esses indivíduos, quando a prosperidade não vem, a culpa é de Deus. Porém, claramente, essa pessoa não entendeu que prosperidade é, também, buscar conhecimento incessantemente. Porque o conhecimento está atrelado à ideia de que tudo que fazemos devemos fazer pensando em dar o nosso melhor. Às vezes, esse melhor não é o suficiente para as pessoas, e tudo bem. Basta que, em nossa sinceridade interior, saibamos que fizemos o melhor que podíamos naquele momento com os recursos que tínhamos.
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