Não consultar um especialista tem a ver com acharmos que já sabemos tudo. Todo mundo é médico, todo mundo é psicólogo, todo mundo é tudo. O que, na verdade, não é possível, pois cada pessoa é uma individualização do Criador e tem aptidões específicas.
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Além disso, em um sentido prático, muitas profissões exigem diversos anos de estudo. Então, como podemos saber mais do que um advogado sabe sobre leis ou do que um médico sabe sobre o corpo físico? É arrogância do ego achar que sabe tudo.
Se vamos abrir um negócio, no mínimo devemos consultar um contador e um advogado. Senão, corremos o risco de a Receita Federal fechar a empresa porque não sabemos emitir um DARF corretamente. É aquela história do “meu sobrinho faz”, ou seja, se precisamos fazer o marketing da empresa, apelamos para o sobrinho que tem mais habilidade com tecnologia. Tempos depois, o marketing não atrai cliente, o dinheiro foi gasto à toa e a culpa fica sendo do mercado “saturado”. Mas não chamamos um especialista, alguém que estudou e entendeu realmente como isso funciona!
Sei que muitos argumentam que contratar um especialista sai caro. Inicialmente pode parecer isso mesmo, mas existe um motivo para um profissional cobrar o que cobra: ele sabe o que está fazendo. Remediar o erro de um amador pode sair muito mais caro.
Além disso, precisamos aprender a valorizar o trabalho alheio, a experiência daquela pessoa, bem como seus anos de estudo e de dedicação. Se, em vez de irmos ao médico para consulta, pesquisamos no Google, estamos pedindo para termos um agravamento desse problema mais para frente. Isso é mesmo que, ao estarmos com um problema espiritual, evitarmos buscar um profissional sério dessa área. Não adianta fazer a simpatia que a vizinha passou, temos que ir a um bom médium, inclusive, se possível, ao melhor deles.
Pessoas ajudam pessoas, mas o ego quer acreditar que sabe tudo, que é autossuficiente, que o trabalho alheio é menos importante, o que nos leva a dificultar a solução de questões que poderiam ser resolvidas de forma simples.
Por exemplo, alguns alunos se formam em terapia holística e vêm me perguntar o que devem fazer. Sempre respondo que devem procurar um curso no Sebrae (muitos são gratuitos e on-line) sobre como gerir uma microempresa. Isso porque, para além do conhecimento espiritual e metafísico, precisamos saber seguir as regras sociais do planeta em que vivemos, especialmente quando o assunto envolve dinheiro. Se conhecemos essas regras, nossa jornada se torna mais fácil. Então, se precisamos vender, buscamos um profissional do marketing; se estamos com depressão, um psicólogo; se um cano estoura, chamamos o encanador. Não podemos acreditar que um amador fará o serviço de um profissional com a mesma qualidade, assim como devemos, também, valorizar o nosso serviço e o nosso conhecimento – é um caminho de ida e volta.
Afinal, vivemos em uma comunidade, na qual cada um sabe um pouquinho. Se usamos e valorizamos esse saber transformado em serviço, todo mundo prospera.
Se eu sei A e o outro sabe B, eu o contrato e ele me contrata, dessa maneira, a economia anda, o dinheiro flui e a prosperidade vai para todos. Agora, se achamos que sabemos tudo, estamos querendo o dinheiro e o conhecimento só para nós. Quando isso acontece, represamos essa energia e nada flui, pois não temos a intenção de compartilhar nada. Mas, vejam, não existe prosperidade com egoísmo. Em algum momento, todos precisaremos dividir o bolo.
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