Fazer afirmações que não acreditamos serem verdadeiras atrapalha nossa prosperidade, mas muitas pessoas usam aquela mentirinha “inocente” para vender um produto ou serviço.
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Essa prática é muito comum na publicidade, fazendo até parecer ser uma obrigação mentir para vender. Assim, se ligamos a televisão, somos bombardeados de produtos que curam, salvam e deixam a pele perfeita. Mas, como vimos, não devemos enganar o próximo para vender algo, porque não gostaríamos de ser enganados. Então, não vendemos um creme que diz remover manchas se ele não as remove, assim como não vendemos uma alface como orgânica se ela não o é. Quando fazemos isso, estamos seguindo a filosofia do “espertão”, deixando o ego pensar apenas nele. E vemos essa atitude em todo tipo de serviço hoje em dia.
Quase tudo que contratamos nos é vendido como o paraíso na terra, mas, quando vamos usar o serviço, é um inferno. E aí, quando ligamos para cancelar, nos colocam ouvindo uma musiquinha por 40 minutos.
Claro, tudo isso pensando apenas em dinheiro… Porém, a longo prazo, isso afasta o cliente e tem um efeito rebote. E sabemos que a prosperidade é formada a médio e a longo prazo. Então, pode ser que se ganhe muito dinheiro com a mentira a curto prazo, mas, a longo prazo, perde-se dinheiro. Por isso, essas grandes empresas gastam tanto com publicidade mentirosa, elas definitivamente não podem contar com as indicações dos clientes satisfeitos.
E sim, precisamos ir na contramão do mundo, mas pelo menos não atrairemos pessoas que estão em busca de milagres e receitas prontas. Nossos clientes saberão os nossos limites e que somos sinceros sobre nosso produto ou serviço. A indicação dessa pessoa é a que realmente converte outra em cliente, porque ela acredita em nós. Porém, isso não ocorre se vendemos promessas vazias, produtos que não cumprem sua função e serviços que não funcionam.
Quando falamos de dinheiro, nossa sociedade parece uma selva, mas seria muito diferente se apenas mudássemos esses pontos iniciais sobre prosperidade que vimos até aqui. Viveríamos em outro sistema.
Se mudar a sociedade é uma tarefa hercúlea para o ser humano comum, temos a obrigação de mudarmos no individual, pois isso todos nós podemos fazer um pouco. Caso não façamos, o mundo nunca mudará.
Podemos ficar apenas esperando a sociedade terminar de destruir tudo e a natureza cobrar seu preço. E aí, em alguma nave espacial, vai estar marcado: “Raça humana, eliminada do planeta Terra por seu egoísmo.”
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