O ego quando, vai fazer negócio, sempre quer sair ganhando, nem que seja uma bala a mais que o outro. Isso porque, como vimos, cultivamos aqui na Terra o darwinismo social, que nos incentiva a pensar que os mais espertos sobrevivem.
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Foi assim que chegamos ao ponto de apenas dez pessoas concentrarem a riqueza mundial e todas as outras estarem na miséria, apesar de haver recursos naturais em abundância para todos, ainda que não queiram que saibamos disso.
Quando se tem a mentalidade de que o outro é um inimigo, que precisamos estar atentos para não levarem o que é nosso, que precisamos ter sucesso custe o que custar, esfolamos a alteridade acreditando que estamos certos.
Porém, o Divino sempre faz negócios que são bons para todo mundo, nos quais todos saem ganhando. A pessoa nos dá o dinheiro e recebe algo de qualidade em troca, ou nós recebemos o dinheiro e oferecemos algo de qualidade em troca.
Infelizmente, a maioria das pessoas ainda está sempre querendo levar vantagem. Aliás, nosso sistema judiciário está sobrecarregado porque há uma quantidade absurda de processos iniciados porque uma das partes quis levar vantagem sobre a outra.
Enquanto permitirmos que o ego domine nossas decisões, manteremos essa crença de que as nossas necessidades são mais importantes e precisam ser satisfeitas antes das dos outros. Nesse contexto, se o outro ficar no prejuízo, o problema é dele.
É assim que nossa sociedade pensa e age: nós somos os espertos e o outro é o burro. E isso trava tudo. Além disso, a pessoa que explora é explorada por outro, criando uma cadeia de exploração em que as pessoas sugam o máximo possível umas das outras.
Obviamente, esse não é um modo sadio de se fazer negócios e de ter prosperidade, pois todas as partes ganham na prosperidade sustentável. Basta relembrarmos o ensinamento de Jesus que diz para não fazermos ao próximo o que não gostaríamos que fizessem com a gente. Gostaríamos de ser enganados? Não. Gostaríamos de fazer um negócio e sermos passados para trás? Não. Gostaríamos de ser explorados? Não. Então, precisamos parar de fazer isso com os outros.
Mas esse sistema está tão arraigado em nós, que já presenciei pessoas com muito dinheiro barganhando uns trocados com alguém visivelmente humilde. E isso é feito pelo simples prazer de sentir que se está levando vantagem.
Porém, conforme o tempo passa, vemos quem gosta de explorar e passamos a não querer fazer negócio com essa pessoa. Os clientes também se afastam dela, de modo que todos ao seu redor vão deixando de querer essa pessoa por perto.
O esperto pode lucrar em cima de alguém uma ou duas vezes, mas raramente irá lucrar a terceira. Os funcionários de uma empresa exploradora podem até trabalhar lá por uma questão de necessidade, mas, na primeira oportunidade, irão embora.
Então, alguém pode ganhar muito dinheiro explorando os outros por um tempo, mas, cedo ou tarde, isso será cobrado dela. Já vi negócios que iam bem quebrarem porque começaram a querer explorar os funcionários e os clientes, visando somente ao lucro. Assim, foram perdendo talentos, o gerente que era bom foi embora e os clientes começaram a minguar. Quando o negócio faliu, colocou-se a culpa em Deus, e não no egoísmo dos gestores. Esquece-se que, se fazemos um negócio que é bom para todos, ao longo do tempo, as pessoas irão querer trabalhar conosco, os clientes nos reconhecerão como honestos e toda a troca comercial terá como base a confiança.
Sei que irão argumentar que o mundo não é assim e perguntar como vamos agir ao contrário de todo mundo inteiro. Este é o momento em que acredito que devemos olhar somente o nosso umbigo, ou seja, fazemos o certo independentemente do que os outros fazem. Estaremos no mercado competindo com pessoas que enriquecem à custa dos outros e teremos que dizer não para essa situação toda vez que ela se apresentar, mas não vamos perder dinheiro.
Estaremos na frequência do Divino, então, na verdade, evitaremos muita confusão em nossa vida, principalmente a longo prazo. Até porque, se não agimos com o Divino, diremos sim a esse sistema que continua escravizando pessoas.
Não devemos nos iludir achando que a escravidão acabou, pois, na verdade, criaram um sistema ainda mais lucrativo e vil que a escravidão como a conhecemos. E se as pessoas que começam a perceber isso não mudarem suas ações, nada mudará neste planeta.
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