O dinheiro é sujo. Quantas vezes escutamos isso durante a vida? Muitas, não é? E como podemos querer algo que consideramos sujo? Por isso, nosso cérebro nos afasta do dinheiro, afinal, se ele é sujo, irá nos fazer mal.
Vamos supor que abrimos um pequeno negócio para vender bolos. No início, temos uma clientela restrita e encomendas suficientes apenas para pagar as contas. Até aí tudo bem, estamos apenas garantindo nossa sobrevivência.
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Em algum momento, surgem mais clientes e o dinheiro começa a entrar. Assim, em nossa conta bancária já há mais do que precisamos para pagar o básico. Isso cria, então, um alerta no cérebro, afinal, quanto mais dinheiro, mais sujeira estamos acumulando.
Nesse contexto, o que o cérebro faz? Incentiva-nos a gastarmos logo esse dinheiro, de maneira que começamos a sentir um desespero ao vermos o dinheiro na conta sem movimentação. Sentimos isso porque não queremos ficar com nada sujo na mão, e gastando o dinheiro nos livramos logo dessa sujeira.
Desse modo, gastamos com qualquer coisa o dinheiro que era para ser, a princípio, reinvestido no negócio, seja para fazer marketing, pagar os funcionários ou melhorar a qualidade dos ingredientes e do maquinário. Parece absurdo, mas é assim que agimos quando temos essa crença.
Basta substituirmos a palavra dinheiro por sacos de lixo para entendermos melhor como isso funciona. Se tivermos dois sacos cheios de lixo em casa, eles vão incomodar, mas, se tivermos vinte, será irresistível a vontade de nos livrarmos deles. Como associamos dinheiro a sujeira, quando ele começa a acumular na nossa conta, nós o jogamos fora.
Por isso é comum quem carrega essa crença receber o salário no dia 10 e, no dia 15, já não ter mais nada na conta. Não estou falando de quem recebe pouco e usa todo o dinheiro para sua sobrevivência. Estou falando das pessoas que, mesmo inconscientemente, não veem a hora de não ter um real na conta. Porque, novamente, elas não querem acumular sujeira.
Agora, de onde vem a ideia de que o dinheiro é sujo? Porque o dinheiro é neutro, apenas um símbolo de troca. Quem usa o dinheiro é o ser humano, e podemos usá-lo para construir ou destruir, para ajudar ou prejudicar.
São as pessoas que podem ser sujas, no sentido de serem negativas, e usar o dinheiro de forma egóica. Embora, é claro, existam muitos indivíduos que usam o dinheiro positivamente. Alguém que emprega trinta funcionários está contribuindo para que trinta pessoas levem dinheiro para casa e alimentem suas respectivas famílias. Se esses funcionários gostam do que fazem, essa pessoa é, ainda, um veículo por meio do qual eles realizem seus propósitos.
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