Vamos pegar o caso de um relacionamento, um casal que viveu em um contexto em que os dois saíram magoados da relação.
Eu resolvi trabalhar a minha mágoa, a minha culpa, os meus erros e afins. Enfim, resolvi trabalhar nisso e cheguei à conclusão de que “Tudo bem, eu perdoo, mas esse é um sentimento meu, eu não preciso pedir perdão para a pessoa. Está bem, deixa pra lá. Paciência. A pessoa também erra, todo mundo erra. Paciência…”
Eu posso, em um ato de educação, chegar para a pessoa e falar “Me desculpa pelo que eu fiz com você, pois não foi correto. Na época, eu tinha outra consciência e, hoje, eu vejo que errei.”
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A pessoa que não quer perdoar
Se a pessoa falar “Não, não desculpo”, isso é um problema dela, não meu. Ela que vai continuar carregando o saco de pedras. A minha parte eu fiz.
Eu compreendi a situação, eu entendi que o caminho trilhado por mim gerou dor e já sei que esse caminho vai gerar ainda mais dor.
Agora, eu tenho o livre arbítrio de novamente seguir esse caminho ou de parar de segui-lo, mas eu compreendi que o outro erra, que ninguém é perfeito, que as pessoas erram umas com as outras e que faz parte da vida.
Sinceridade no sentir
Eu me livrei sinceramente – tem que ser sincero – disso dentro de mim: “Bom, está bem. Eu não sinto mais nada. Deixa pra lá.”
Novamente, eu controlo o meu interior, não o exterior. Eu não controlo nada de fora, eu controlo aqui dentro. Como eu poderia controlar as coisas de fora? Não há como. Como eu posso querer que alguém me perdoe? Eu não posso. É uma questão da outra pessoa, não minha.
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