Como a prosperidade é circular e coletiva, devemos sempre pagar e valorizar o trabalho das outras pessoas. Não posso falar pelo resto do mundo, mas sei que, no Brasil, isso é um desafio.
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Temos aqui uma cultura que diz que o trabalho alheio não vale, ainda mais se falamos de serviços manuais e artísticos. Ninguém quer pagar o ator, o músico, o escritor, sobretudo porque acham que essas atividades não são trabalhos. Esses indivíduos também não querem pagar o encanador, porque acham R$ 300, para trocar um cano, caro, assim como não querem pagar um médico, porque acreditam que até o Google pode diagnosticá-los. Não querem pagar o dentista, porque ele ganha R$ 100 por consulta e é um explorador. O garçom também não merece ser pago porque ele já ganha o salário dele e não está fazendo mais do que sua obrigação.
Tudo isso muda de figura, claro, na hora de cobrarem pelos próprios serviços. Tem quem, mesmo ganhando em uma hora o que o outro cobra pela semana de trabalho, ache caro o serviço alheio. Com isso, sempre que vai pagar alguém, paga reclamando, pois acha que está sendo usurpado. Ou seja, o trabalho dele vale o que pagam, mas o dos outros não vale. Ele merece a prosperidade, mas ninguém mais merece.
É aquela mentalidade de “dono do mundo”, de que todo mundo está aqui para nos servir. Porém, se agimos e pensamos assim, atraímos gente na mesma frequência, gente que também não valoriza o nosso trabalho, assim como não valorizamos o dos outros. E como ter prosperidade na vida se não reconhecemos o trabalho de ninguém? Novamente, o Divino pensa no coletivo, todos têm direito à prosperidade. E quem não valoriza o trabalho alheio ainda não aprendeu a trocar.
Isso começa pelas contas básicas. Não estamos pagando a conta de água, estamos pagando o banho que tomamos todo dia, o conforto de ter água potável encanada, o arroz cozido (afinal, ninguém cozinha arroz sem água). Dessa mesma forma, a conta de luz não é gasto, é uma troca. Trocamos por comodidade, para podermos usar o computador, a geladeira, o chuveiro de água quente.
Quando fazemos um “gato”, queremos receber algo sem pagar. Nesse pensamento, está a ideia de que não temos dinheiro para sustentar esse serviço; logo, estamos emanando carência. Ou mesmo quando pagamos, mas o fazemos de malgrado, estamos dizendo para o universo que somos carentes e que esse dinheiro vai fazer falta. Se, inconscientemente, estamos falando para o universo que esse dinheiro vai fazer falta, ele fará falta. Porque carência atrai carência.
Mas ninguém se lembra, na hora de pagar a conta de luz, de que está pagando por um benefício que recebeu. Se a conta de luz é alta ou não, isso é outra questão. Agora, reclamar toda vez que pagamos uma conta, um produto ou um serviço, afasta a prosperidade da nossa vida, pois, se mandamos falta, recebemos mais falta. Não há como escapar dessa lei universal.
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