As dimensões são infinitas, cada uma com suas próprias características. A ideia de dimensões infinitas se baseia na observação de que tudo no universo é vasto e ilimitado. Assim como o universo na terceira dimensão não tem fim, as dimensões também são infinitas.

Os corpos dimensionais funcionam como veículos que permitem à consciência interagir e experimentar cada dimensão. Cada corpo dimensional possui características específicas, adaptadas à dimensão correspondente.

Por exemplo, o corpo humano é adaptado para interagir com as frequências vibracionais da terceira dimensão. Isso significa que ele é projetado para ressoar com essas frequências específicas, permitindo uma interação e experiência adequadas da consciência nessa dimensão.

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O corpo humano não é apenas um veículo biológico que utilizamos na terceira dimensão. Para sustentar a consciência, é necessário a atuação conjunta de outros corpos dimensionais interconectados. Esses corpos dimensionais colaboram para a plena experiência da consciência, cada um desempenhando um papel específico na interação com as diferentes frequências vibracionais.

Vou nomear as dimensões apenas para fins didáticos. Na verdade, elas são inomináveis, e esses nomes são utilizados normalmente apenas para facilitar a compreensão.

O corpo biológico humano no planeta Terra é constituído pelo mesmo padrão atômico da terceira dimensão. Ele utiliza os sentidos e o cérebro físico para captar frequências vibracionais e transcodificá-las para os outros corpos dimensionais.

Entre a terceira e a quarta dimensão, existe o corpo energético. Esse corpo é uma cópia exata do corpo físico. Os átomos nesse corpo vibram mais rapidamente, tornando a energia mais sutil e menos densa. O corpo energético serve como um canal de comunicação entre o corpo físico e os demais corpos. Para isso, utiliza os chakras como receptores e emissores de frequências vibracionais sutis.

Na quarta dimensão, também chamada de dimensão astral, encontra-se o corpo astral. Esse corpo é onde as frequências vibracionais relativas ao sentimentos são armazenados. No corpo astral, a consciência experimenta emoções e sentimentos em um nível mais profundo e menos condicionado pelas limitações físicas. As experiências emocionais e psíquicas são mais intensas nessa dimensão.

O corpo mental inferior está localizado na quinta dimensão. É o corpo onde o ego está localizado. Ele representa a mente concreta e as atividades intelectuais. No corpo mental inferior, a consciência elabora pensamentos e raciocínios, influenciando diretamente a percepção e a interpretação da realidade material.

Na sexta dimensão, encontra-se o corpo mental superior. Esse corpo contém o conhecimento do inconsciente coletivo. Ele armazena todas as formas-pensamento e registros de todas as experiências humanas. No corpo mental superior, a consciência acessa um vasto banco de dados de informações e sabedorias acumuladas pela humanidade ao longo do tempo.

A consciência

O Criador, que também pode ser chamado de Deus ou Universo é tudo o que existe, em todas as dimensões e realidades possíveis. O conceito de “Todo” vai além de qualquer nome ou definição específica, pois qualquer tentativa de nomear ou limitar o Criador automaticamente falha em explicar sua verdadeira essência.

Como seres humanos precisamos nomear e criar imagens mentais da realidade para poder compreender racionalmente, para fins didáticos imagine que o Criador é o conjunto de todas frequencias vibracionais existentes em todos dimensões pelo infinito.

Tudo o que existe é constituído de frequências vibracionais conscientes, o que significa que tudo é a consciência do Criador. Não existe nada fora ou dentro dele. Até o termo “Criador” é inadequado, pois ao falar em “Criador”, estamos implicando a existência de uma criatura. Não existe Criador e criatura, existem apenas infinitas expressões dele mesmo.

Individuação

Quando o Criador decide experimentar as infinitas realidades de diferentes formas, ele individualiza partes de sua consciência. Essa individualização não é o ego, mas sim frequencias vibracionais agrupadas em um conjunto de informações únicas.

Para ficar mais claro, imagine que a consciência é como uma pasta de computador que contém milhares de arquivos. Essa pasta representa a consciência, enquanto cada arquivo individual representa o ego.

O ego

Diferente do Todo, que é infinito e ilimitado, o ego é uma manifestação individualizada da consciência que se adapta às condições e características de uma determinada dimensão. No caso da terceira dimensão, o ego se manifesta como uma identidade pessoal, com todas as suas características, pensamentos, sentimentos e percepções.

Ele serve como um veículo para a individualidade, permitindo que cada ser tenha uma experiência única e particular. É através do ego que a consciência pode se identificar como “eu” e diferenciar-se do “outro”.

Diferença entre Consciência e Ego

A consciência é uma expressão pura e direta do Todo, enquanto o ego é uma construção psicológica mental que surge para facilitar a interação da consciência com uma dimensão específica.

Quando a consciência se individualiza, ela mantém sua conexão com o Todo, mas o ego funciona como uma camada intermediária. O ego molda a consciência de acordo com a realidade dimensional em que se encontra, ajudando a adaptar e interpretar as experiências nessa dimensão.

Por exemplo, a consciência pode se manifestar através de um corpo físico chamado Tibério na terceira dimensão. No entanto, Tibério, com seu ego, é apenas uma representação temporária e limitada da consciência maior que ele abriga.

Essa diferenciação é fundamental para entender a natureza das experiências humanas e espirituais. Enquanto o ego está preocupado com questões mundanas, identidades pessoais e sobrevivência física, a consciência transcende essas preocupações e está conectada com o Todo. A consciência é eterna e ilimitada, enquanto o ego é temporário e específico.

Inconsciente Coletivo

O inconsciente coletivo é definido como um conjunto de frequências vibracionais que armazenam todas as experiências, pensamentos e sentimentos da humanidade.

Este conceito foi originalmente proposto por Carl Gustav Jung, mas aqui é aprofundado em um contexto metafísico que abrange múltiplas dimensões de existência. O inconsciente coletivo é como um vasto repositório de frequências vibracionais, onde tudo o que a humanidade viveu, está vivendo e ainda viverá está armazenado. Essas frequências vibracionais incluem todas as formas de pensamento, emoções e memórias acumuladas ao longo da história humana.

O inconsciente coletivo está localizado na sexta dimensão onde todas as informações do passado, presente e futuro coabitam em um estado de potencialidade pura. A sexta dimensão é um nível de existência onde as barreiras temporais e espaciais não se aplicam.

Processo de encarnação

Quando a consciência decide encarnar em um corpo biológico no planeta Terra, ela também se conecta com todos os outros corpos dimensionais interconectados: energético, astral, mental inferior e mental superior. Esses corpos trabalham juntos para permitir que a consciência experimente e interaja com as diferentes frequências e dimensões da realidade.

No corpo mental superior, a consciência é impregnada por todas as frequências vibracionais do inconsciente coletivo da humanidade. Essa impregnação seria correspondente aos instintos físicos, mas nesse caso são mentais.

Toda consciência que nasce no planeta Terra já traz para o corpo biológico e para a psique todas as informações passadas, presente e futuras da história humana. Essas informações influenciam a experiência e o desenvolvimento do indivíduo, moldando seus instintos mentais e suas respostas às diversas situações da vida.

Além de informações sobre a vida humana essas frequências vibracionais também contem as informações dos arquétipos. Arquétipos são “personagens” ou padrões básicos de comportamentos dos seres humanos.

Arquétipos

Os arquétipos se manifestam como personagens ou papéis que a consciência pode representar na terceira dimensão. Esses personagens são padrões comportamentais que emergem naturalmente em diferentes situações e contextos. Eles são universais e aparecem em mitologias, histórias, sonhos e na vida cotidiana, refletindo as experiências humanas fundamentais.

Exemplos de arquétipos incluem:

O Herói: Representa a coragem, a superação de desafios e o sacrifício pelo bem maior. O herói é aquele que enfrenta adversidades, busca a verdade e luta por justiça.

O Sábio: Simboliza a busca por conhecimento, sabedoria e entendimento profundo. O sábio é a figura que guia, aconselha e oferece insights valiosos.

O Pai: Representa autoridade, proteção e provisão. O pai é a figura que cuida, sustenta e estabelece regras e estruturas.

A Mãe: Simboliza nutrição, cuidado e amor incondicional. A mãe é a figura que acolhe, cuida e apoia incondicionalmente.

Luz e Sombra dos Arquétipos

Cada arquétipo possui um lado luz e um lado de sombra. O lado luz representa as qualidades positivas e construtivas do arquétipo, enquanto o lado sombra reflete seus aspectos negativos e destrutivos.

Por exemplo, o herói pode ser corajoso e altruísta, mas sua sombra pode se manifestar como arrogância ou desejo de poder. A mãe pode ser amorosa e protetora, mas sua sombra pode aparecer como possessividade ou sufocamento.

Influência das Experiências Pessoais e Culturais

O lado luz ou sombra de um arquétipo depende das experiências pessoais e culturais. As vivências individuais, incluindo a educação, as relações familiares e os eventos significativos, moldam a maneira como os arquétipos se manifestam na psique de uma pessoa.

Por exemplo, uma pessoa que cresceu com pais amorosos e solidários pode ver o arquétipo da mãe de forma positiva, enquanto alguém que teve uma mãe controladora pode experimentar o lado sombra desse arquétipo.

Culturalmente, os arquétipos também são interpretados de maneiras diferentes. Cada sociedade possui suas próprias histórias, mitos e tradições que influenciam a percepção e a valorização dos arquétipos. 

O herói em uma cultura pode ser visto como um guerreiro valente, enquanto em outra pode ser um líder sábio e pacífico. Essas variações culturais enriquecem a compreensão dos arquétipo.

Integração dos Aspectos de Luz e Sombra

A integração dos aspectos luz e sombra é essencial para o equilíbrio psíquico. Negar ou reprimir o lado sombra de um arquétipo pode levar a desequilíbrios e conflitos internos.

Por exemplo, uma pessoa que só reconhece a coragem do herói e ignora sua arrogância pode acabar se comportando de maneira autoritária sem perceber. Da mesma forma, alguém que só vê o cuidado da mãe e nega sua possessividade pode acabar sufocando os outros com excesso de proteção.

Integrar os aspectos luz e sombra envolve reconhecer e aceitar ambos os lados do arquétipo. Isso não significa justificar ou adotar comportamentos negativos, mas sim compreender sua presença e influência. 

Através da auto-observação e do trabalho interior, uma pessoa pode equilibrar esses aspectos, utilizando a luz para guiar ações positivas e transformando a sombra em uma fonte de aprendizado e crescimento.

Persona e Máscaras

A Persona é uma máscara que o ego cria para se adaptar e ser aceito socialmente. No contexto psicológico, a persona é um aspecto essencial da psique humana, permitindo que o indivíduo apresente diferentes personagens ou características de si mesmo em diferentes contextos sociais.

Desde a infância, aprendemos a usar máscaras para nos comportarmos de maneiras que são aceitáveis e esperadas pelos outros. Por exemplo, uma pessoa pode adotar uma máscara no ambiente de trabalho, outra em casa com a família, e outra entre amigos. Essas máscaras ajudam a evitar conflitos, a promover a harmonia social e a garantir que as necessidades sociais e emocionais sejam atendidas.

Sem essas máscaras, a convivência social seria difícil, pois os indivíduos teriam dificuldades em compreender e responder adequadamente às normas e expectativas de cada situação. As máscaras facilitam a manutenção de relacionamentos sociais e ajudam a pessoa a se integrar em grupos e comunidades.

Máscaras Disfuncionais

No entanto, as máscaras podem se tornar disfuncionais ao se fixarem no ego. Quando uma máscara se fixa, ela deixa de ser uma ferramenta flexível de adaptação e se torna uma parte rígida da identidade do indivíduo. Isso ocorre quando o ego começa a se identificar excessivamente com uma máscara específica, acreditando que ela é a verdadeira identidade da pessoa. 

Por exemplo, uma pessoa pode se identificar tanto com seu papel profissional que continua a usar essa máscara em todos os aspectos da vida, incapaz de desligar o comportamento associado ao trabalho mesmo em situações pessoais.

Quando as máscaras se tornam disfuncionais, elas podem levar a vários problemas psicológicos e emocionais. A fixação em uma máscara pode resultar em perda de autenticidade, onde a pessoa não consegue mais acessar ou expressar seu verdadeiro eu. 

Isso pode causar sentimentos de alienação, insatisfação e desconexão emocional. Além disso, pode levar ao esgotamento, pois manter uma máscara rígida e inadequada para diferentes situações exige um esforço constante e desgastante.

Para evitar que as máscaras se tornem disfuncionais, é importante que o indivíduo desenvolva a capacidade de integração e flexibilidade. Isso significa reconhecer que as máscaras são ferramentas úteis, mas que não devem definir a identidade completa da pessoa. 

É crucial aprender a remover as máscaras quando apropriado, permitindo que o verdadeiro eu emerja e se expresse. Esse processo de integração envolve o autoconhecimento e a autoaceitação, permitindo que a pessoa equilibre as demandas sociais com a necessidade de autenticidade.

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